Gotas de suor brotaram em minhas têmporas na tentativa frustrada de resfriar meu cérebro que fervia com a quantidade borbulhante de pensamentos que o atormentavam.
- Ei, Mark, o que pensa que está fazendo? – era Dylan quem gritava. Virei-me para trás, na direção de sua voz, expirei todo o ar guardado, exaurido daquela situação, abri os olhos lentamente e a claridade atingiu-os em cheio quase que imediatamente e, por uma fração de segundo, tudo que enxerguei foi um grande manto branco salpicado de azul com alguns pontos luminosos parecidos com gotas de cristal. E então um forte ponto de luz amarelado surgiu do centro do manto e se expandiu até as extremidades, dando lugar a imagem real.
